quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Internautas hipocondríacos



Todo mundo conhece alguém que tem uma receitinha infalível para curar aquela dor de cabeça ou gripe. E quem já não recorreu à internet para “pesquisar” sobre determinado medicamento. Porém se o objetivo é cuidar de nossa saúde, estamos correndo um sério risco: segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano cerca de 20 mil pessoas morrem no país, vítimas da automedicação, o que se constitui em um grave problema de saúde pública.
Uma ferramenta que muito contribui para o agravamento deste problema é a internet, pois através dela temos acesso a diversos medicamentos o que colabora para o crescimento do número de hipocondríacos. Além de não se ter segurança no momento de comprar medicamentos pela internet. Os resultados variam entre a ineficácia do medicamento até a morte.
Estes fatos trazem preocupação para os especialistas pois dos 63 milhões de pessoas que acessaram a internet no país no ano passado, 39% buscaram informações sobre saúde na rede. O número de interessados nessas consultas cresceu 6% em um ano, de acordo com o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic).
O Brasil tem uma farmácia para cada 3 000 habitantes, mais que o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Essa overdose já alcança também a internet onde cada vez mais são encontradas farmácia on-line.

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